Pastagens ocupam maior parte do território de Minas Gerais

Perfil do Agronegócio Mineiro mostra ainda que há 709 mil imóveis rurais no EstadoA maior parte do território do Estado de Minas Gerais é usada para formação de pastagens. É o que mostra o Perfil do Agronegócio Mineiro, divulgado pela Secretaria Estadual da Agricultura. São mais de 25,3 milhões de hectares, que correspondem a 43% da área total. Logo em seguida, aparece a cobertura vegetal nativa, com quase 20 milhões de hectares e o indicador definido como "áreas com outros usos", que abrange quase 8,2 milhões de hectares.

A cafeicultura mineira abrange 1,07 milhão de hectares, que equivale a 1,83% da área do Estado, menos que as florestas plantadas, com 1,16 milhão (1,98%). Na outra ponta da tabela, aparecem cana-de-açúcar, plantada em cerca de 470 mil hectares (equivalentes a 0,8% do território mineiro); culturas olerícolas, 101,7 mil (0,17% do total) e fruticultura, 81,4 mil hectares plantados (0,14%). A área total do Estado é calculada em 58,8 milhões de hectares.

Sobre os imóveis rurais, a pesquisa mostra a existência de cerca de 709 mil, que correspondem a 14,4% do total no Brasil. A maior parte é considerada minifúndio, seguida pelas pequenas propriedades, médias e grandes.

O Perfil do Agronegócio Mineiro informa também que o estado contribuiu com 10,9% do Produto Interno Bruto (somas das riquezas) do agronegócio brasileiro. Para este ano, a estimativa é de responder por 11,1%. A formação do PIB setorial do Estado é composta, nesta ordem, por Agropecuária, Distribuição, Agroindústria e Insumos.

Sobre as exportações, revela que Minas Gerais respondeu por 8,7% da pauta de exportações do agronegócio brasileiro no ano passado. A planilha do Estado é liderada pelo café (52% das vendas para o mercado externo), seguido por carnes (12,5%), madeiras e subprodutos (12%) e açúcar (6,7%). Soja, algodão, álcool, leite e laticínios e o indicador definido como “outros” ficam abaixo de 5% de participações.