? É uma fase que chamamos de antecipada ao alcoolduto projetado pela empresa e vamos aproveitar essas janelas que a Petrobras, por meio da Transpetro, terá no poliduto para utilizá-lo como escoamento de uma possível demanda dos sócios da Logum ? explicou Loon, que participou do seminário Cana Invest, em Ribeirão Preto (SP).
A operação com etanol começará mais de um ano antes de o primeiro braço do sistema logístico multimodal para o transporte e armazenagem de etanol, com investimentos de R$ 6 bilhões, ficar pronto. Esse braço, entre Ribeirão Preto (SP) e Paulínia, terá as obras concluídas no final de 2012, de acordo com a previsão da Logum. Em 2015, quando todo o sistema deve estar finalizado, a empresa deve transportar até 21 bilhões de litros de etanol por safra.
O Logum, empresa que controla o sistema logístico, tem a Petrobras, Cosan, OTP (da Odebrecht), e a Copersucar, com 20% de participação cada, além da Camargo Corrêa, e da Uniduto, com 10% cada. A empresa nasceu da convergência dos projetos de dutos já existentes no país para o sistema planejado inicialmente pela Petrobras, Mitsui e a Camargo Corrêa. A companhia, batizada anteriormente de PMCC, originou a Logum com a entrada dos novos sócios e a saída da Mitsui.