Governo promove agronegócio brasileiro em feira internacional no Japão

Participação na Foodex, principal exposição do setor na Ásia, é a primeira missão comercial ao Exterior deste anoUma medida do Ministério da Agricultura que pretende promover o agronegócio brasileiro em países considerados mercados com alto potencial de importação de produtos agrícolas inicia suas ações com participação na feira de alimentos Foodex. O evento, que está sendo realizado na província de Chiba, no Japão, segue até esta sexta, dia 4, e tem a participação de um estande do Brasil coordenado pelos ministérios da Agricultura e Relações Exteriores. Países da Ásia, África, Europa, Estados Unidos e Amé

A Foodex é a principal feira de alimentos e bebidas do continente asiático. O evento, realizado anualmente, tem a perspectiva de receber este ano 2,1 mil exibidores de 60 países diferentes. Estima-se que mais de 80 mil visitantes circulem pela feira durante seus quatro dias. O pavilhão brasileiro conta com a participação de empresas representantes dos setores de carnes, grãos, café, frutas, mel, vinho, achocolatados, biscoitos, lácteos e bebidas gasosas.

O diretor de Promoção Internacional do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Marcelo Junqueira, ressalta que o Japão é grande importador mundial de carne de frango, café, sucos e alimentos industrializados.

? Pela importância desses setores naquele mercado, é de extrema relevância a nossa participação na feira, que certamente irá render bons negócios ? destaca.

Junqueira informa, ainda, que o objetivo da missão comercial, além de promover a imagem do agronegócio brasileiro, é estimular as exportações de produtos para aquela região.

Em 2010, o Japão ocupou a quinta posição no ranking dos principais mercados importadores do agronegócio brasileiro. As vendas para o país somaram US$ 2,4 bilhões, apresentando um crescimento de 32,6% em relação ao ano anterior. Os principais produtos exportados foram carne de frango (US$ 908,4 milhões) e café (US$ 436,9 milhões), os quais obtiveram crescimento de 46,8% e 27,4% quando comparados a 2010.