Rio Grande do Norte quer ampliar cultivo de ostras

Sebrae e universidade realizam experiência piloto para desenvolver atividadePara tornar o cultivo da ostra uma atividade geradora de renda para comunidades de pescadores do Rio Grande do Norte e aumentar a oferta do produto em escala comercial, o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) poriguar está desenvolvendo uma experiência piloto para identificar a viabilidade da cultura e estimular o cultivo do molusco no Estado. Ação é desenvolvida no município de Guamaré, por meio do projeto de Maricultura, em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do

Inicialmente, foram implantadas 20 mil sementes da espécie Crassostrea rhizophorae. Atualmente, nos três viveiros instalados na comunidade do Amaro, há cerca de 100 mil ostras em crescimento, com mortalidade de 20%. O projeto é acompanhado pelo gestor de Maricultura do Sebrae potiguar, Damázio Medeiros, e pelo biólogo Graco Viana. O manejo ocorre pelo controle da quantidade de ostras por viveiro. Para atingir o tamanho comercial, em torno de oito centímetros, esse marisco leva cerca de seis meses. A primeira colheita do projeto será realizada no fim de março.

Nesse ambiente em que a pesca artesanal contrasta com a modernidade de um parque eólico (geração de energia pelo vento) instalado na área, o pescador Antônio Fonseca, de 56 anos, olha o horizonte e vê novas perspectivas no sobe e desce das marés. Ele deixou a pesca de lado e agora se dedica ao cultivo de ostra. Com a pesca, ele ganhava até R$ 400 por semana, contudo os moluscos viraram um novo atrativo.

? Era uma renda que dependia do que pescava. Espero com esse trabalho ter um futuro melhor ? anima-se.