Produtora rural de São Paulo incrementa renda da família com novo método de produção

Regina Frizarini investiu na cultura dos alimentos hidropônicosRegina Frizarini, produtora rural de Indaiatuba, interior de São Paulo, foi à luta quando os negócios da família estavam dando errado. Ela apostou na cultura dos alimentos hidropônicos e batalhou para acertar.

A vida de Regina no campo começou em 1995, quando ela casou. Passados três anos, o casal viveu a primeira crise nos negócios. Roi então que surgiu a ideia de investir em alimentos hidropônicos. Dona Regina não exitou e levou a ideia adiante.

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A única experiência que ela tinha na lida com o campo era a horta do quintal. Fez cursos, aprendeu sobre hidropônia, estudou o mercado e apostou no novo cultivo. Quando começaram o novo negócio, dona Regina e o marido tinham apenas uma estufa. Hoje eles já estão com dez e têm mais investimentos em vista. A renda da família está quatro vezes maior.

? A dedicação dela foi total. Ela vinha de madrugada colher alface sozinha. Minha filha tinha dois, três meses e ela vinha cedo. A Regina é tudo aqui. A gente trabalha 24 horas juntos e ela é muito importante para a gente ? comenta o marido José Alberto Teixeira.

Regina tem 47 anos e trabalha cerca de dez horas por dia. Ela cuida das hortaliças, carrega a produção e distribui nos supermercados, um trajeto que muitas vezes ultrapassa os cem quilômetros por dia. Além disso, ela ainda precisa encontrar tempo para a família, a casa e até para os cachorros.

? As coisas têm que acontecer se você lutar para isso. Se você não lutar, você não consegue nada. Tem que ir em frente, ser perseverante. A mulher consegue conciliar tudo. Consegue conciliar o mercado, a mãe, a dona de casa, a esposa, a amiga. Tem que ser de tudo um pouco, porque senão for de tudo um pouco, não resolve. Tarefa difícil? É, mas a gente luta e consegue ? diz Regina.

? Ela pega no pé, ela manda fazer lição, ela fica brava, mas pega no pé para ajudar mesmo. Ela trabalha bastante e cuida bem da gente ? comenta o filho Vitor Teixeira.

? (Gosto) dela ser tão organizada, de saber fazer o que ela gosta e o que ela não gosta também. E também por ela se esforçar tanto para ajudar a gente e fazer o bem da família ? diz a filha Ana Clara Teixeira.

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