Essa foi a primeira vez que uma comitiva de chineses participa da feira. Por meio da articulação do Instituto Brasil-China de Desenvolvimento Intercâmbio e Comércio Exterior (IBCDE), representantes de empresas chinesas alinhavam negócios para incrementar as exportações de soja brasileira. Somente nos dois primeiros meses deste ano, a China comprou 7,45 milhões de toneladas da oleaginosa no Exterior, volume 6,1% maior do que no mesmo período do ano passado.
? Eles (os chineses) estão dispostos a injetar investimentos no sistema cooperativista, a fim de garantir o abastecimento de grãos diante da alta de preços no mercado mundial ? detalha o presidente do IBCDE, Sérgio de Moraes.
Conforme Moraes, os investimentos em solo gaúcho podem envolver logística para escoamento da produção, armazenagem e beneficiamento de grãos, além da irrigação das lavouras de soja. Uma das possibilidades é o fornecimento de ferramentas necessárias para a produção, como máquinas e insumos, em troca da venda do produto e a intenção dos orientais é de firmar uma associação com cooperativas agrícolas.
? Esse é o modelo mais eficiente para se ter um resultado imediato ? avalia Moraes.