Expodireto é marcada por bons negócios e personagens interessantes

Caminhar pela feira é um exercício de imersão nas culturas de diferentes povos que colonizaram a região gaúchaJardins e canteiros delineados com uma riqueza de detalhes que impressiona. Corredores e stands devidamente organizados e limpos periodicamente. A cada edição, recordes de negócios e público. Esses são alguns elementos que ilustram a representatividade que a Expodireto possui para o agronegócio do país.

No entanto, não são somente os números expressivos e a notável estrutura que se destacam. A diversidade de visitantes é um atrativo à parte. Caminhar pelo parque é um exercício de imersão nas culturas de diferentes povos que colonizaram a região, localizada no norte do Rio Grande do Sul.

João Reichert é um desses personagens diferentes. Aos 83 anos, o ritmo é mais lento, mas nada que atrapalhe a animação para visitar todos os anos a feira. Ele faz questão de passear com seu inseparável chapéu, um símbolo que ajuda a relembrar um pouco da sua origem alemã. O sorriso e o copo com água também são companheiros.

Apesar de não ser produtor rural, mas morar na cidade sede da feira, ele se diz que um apaixonado pelo que chama de “vida agrícola”.

? Preciso ir em tudo, olhar tudo. Vou de um extremo a outro, do grande produtor ao pequeno. Pra mim, são dois lados de uma mesma moeda, um completa o outro e isso é muito bonito. Precisamos enxergar assim para o Brasil crescer ? finaliza, com os olhos cheios de lágrimas.