? Estou particularmente muito preocupado com a situação e a população do litoral. É importante fazer uma ação conjunta e de emergência como o Governo está fazendo ? disse.
O Instituto está dando auxílio às vítimas e famílias de funcionários mais atingidos. Uma equipe de plantão está se deslocando diariamente de Curitiba para Paranaguá com doações feitas pelos próprios colegas de trabalho de outras localidades, junto com a Associação de Servidores do Sistema Estadual de Meio Ambiente (Assema).
? Muitos de nossos colegas que moram na região foram afetados pela enchente, três famílias que moram em Morretes foram as mais afetadas entre os servidores ? conta Matomi Yasuda, chefe do escritório Regional de Paranaguá.
A Instituição está à disposição da Defesa Civil para auxiliar na retirada de moradores em áreas de risco, caso seja necessário. O IAP também está ajudando na distribuição de alimentos, levando diariamente para as cidades de Antonina e Morretes nos barcos usados para a fiscalização.
A região continua sem água e uma parte sem luz. A população local está precisando de roupas, alimentos, água, velas e fósforos.
? As pessoas estão doando muita coisa. Muitos móveis e roupas, porém o mais urgente para esse momento é a água, pois usamos pra tudo. Além disso, precisamos de velas e fósforos, pois nas regiões mais afastadas não tem luz e muitos têm ficado no escuro ? explica Rosângela Fega, técnica do IAP.
Ações
Entre as medidas que estão sendo tomadas pelo corpo administrativo do IAP estão os licenciamentos de áreas para “bota fora”, onde deverão ser levados e separados os entulhos arrastados pela enchente. Além de licenciamentos para a retirada e reutilização da argila que se acumulou depois dos deslizamentos e de saibreiras.
Também está sendo estudada pelo IAP a melhor maneira de licenciar a reutilização das madeiras das árvores que foram derrubadas pelos deslizamentos.
? A intenção é licenciar esse material para que a população possa utilizar para reconstruir as estruturas que foram destruídas ? explica Tarcísio.