A pauta entregue ao governo federal no ano passado possui 107 itens, 13 definidos como prioritários, enquanto outros cinco já foram atendidos. O desafio, agora, é dar continuidade à negociação, priorizando outras 33 demandas apresentadas pelas mulheres.
Na marcha de 2007, elas garantiram o direito à aposentadoria aos 55 anos e um ncremento de aproximadamente R$ 56 milhões nos recursos para a organização produtiva.
Carmen Foro, da Comissão Nacional de Mulheres Trabalhadoras Rurais, diz que agora as margaridas vão cobrar, entre outras ações, a agilidade prometida pelos ministérios do Desenvolvimento Agrário e do Meio Ambiente, em julho, no licenciamento ambiental dos assentamentos de reforma agrária.
? O tema da terra por exemplo é uma das questões que nós tamos recolocando para olhar para a atual conjuntura, o limite da propriedade da terra, o índice de produtividade, o nosso assento em espaços políticos que nós consideramos importante para intervenção das mulheres. Não é possível entregar uma pauta e passar quatro anos para vir novamente. Nossa estratégia é voltar ao governo todos os anos.
Nesta terça-feira, as margaridas estarão no seminário “Mulher, Participação, Poder e Democracia”, no Centro de Estudo Sindical Rural, em Brasília. Durante a semana, elas devem se reunir também com o Ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel e com a ministra Nilcéia Freire, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres.