Encontro discute situação da febre aftosa na América do Sul

Reunião da Cosalfa definirá os mecanismos de monitoramento do Plano de Ação 2011/2020Representantes dos 11 países integrantes da Comissão Sul-Americana para a Luta Contra a Febre Aftosa (Cosalfa) reúnem-se de 31 de março a primeiro de abril, em Recife (PE), para debater o combate à doença. A 38ª reunião ordinária da Cosalfa realizará uma avaliação da situação dos programas sanitários nacionais da região sul-americana.

O encontro definirá os mecanismos de monitoramento do Plano de Ação 2011/2020 do Programa Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (PHEFA). O documento foi aprovado no último encontro do Comitê Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (COHEFA), realizado em dezembro de 2010, no Rio de Janeiro. Com o novo plano, os organizadores esperam erradicar a doença definitivamente do continente sul-americano e estabelecer mecanismos para prevenir a introdução da enfermidade nos países da região.

O evento é uma promoção do Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (Panaftosa), com a colaboração do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e Governo do Estado de Pernambuco por meio da Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária e da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro).

A Cosalfa foi criada em 1972 e tem como objetivo avaliar o andamento dos programas nacionais de controle e erradicação da febre aftosa na América do Sul. Também recomenda ações para garantir a integração regional das iniciativas de intervenção.

A Comissão é constituída por 22 representantes, de 11 países da América do Sul, sendo composta pela autoridade máxima do serviço veterinário oficial e um integrante do setor privado, ligado à cadeia de produção pecuária, de cada nação. Os países da América do Sul membros da entidade são: Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Venezuela e Uruguai.

Durante as reuniões, participam, como observadores, representantes dos serviços veterinários oficiais, organizações de produtores agropecuários, da indústria de produtos animais e da indústria farmacêutica veterinária, dos laboratórios de diagnóstico, das universidades, dos institutos de pesquisa, das agências nacionais e internacionais de cooperação técnica e convidados.