A Cooperativa Agroindustrial de Maringá (Cocamar), por exemplo, completou 48 anos com saldo positivo. A associação está fechando os números, mas já comemora a marca de um milhão de toneladas de soja recebida nesta safra, um recorde histórico. Com oito estruturas recebedoras de grãos, que estão ao lado da diretoria, oito novos silos metálicos vão reforçar a capacidade de armazenagem ainda neste inverno para seis mil toneladas. Para a próxima safra, a sede vai ter 16 unidades disponíveis para armazenar 96 mil toneladas de grãos.
O parque industrial tem 11 plantas que representam 70% do faturamento da cooperativa. Após 32 anos, o antigo extrator foi substituído por um mais moderno e com uma capacidade produtiva de 3,2 mil toneladas por dia. No ano passado, foram processadas 872 mil toneladas de soja. O produto se transformou em 160 milhões de embalagens de óleo de cozinha. A marca da Cocamar é a quinta mais vendida no Brasil. A entidade tem agora o desafio de conquistar os associados da antiga Corol, a cooperativa de Rolândia (PR), a 70 quilômetros de Maringá, que foi comprada no ano passado.
? A região [de Rolândia] é promissora, produz bastante, mas a participação do cooperativismo lá é muito baixa. Aqui, 70% produção regional de Maringá passa pela Cocamar. Lá, não chega a 20%. Portanto, é um problema, mas é uma grande oportunidade para a gente crescer também ? afirma Luis Lourenço, presidente da Cocamar.
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Para continuar em ritmo de crescimento, o presidente da Cocamar tem expectativas em relação ao governo.
? Tem alguns gargalos para serem resolvidos, o Código Florestal é um deles. Temos gargalos na infraestrutura, mas, por outro lado, a empresa está se modernizando, procurando crescer, se fortalecer no varejo. Eu posso dizer que todos têm a mesma opinião: se o governo não atrapalhar, já ajuda muito ? completa Lourenço.
