De acordo com o MDA, o objetivo desta edição é apoiar pesquisas, estudos e promover o pensamento crítico e prático sobre a igualdade entre homens e mulheres no meio rural.
O prêmio está organizado em quatro modalidades: ensaio acadêmico, exclusivo para graduandos ou graduados das áreas de ciências humanas, sociais, agrárias e cursos afins; pesquisa e ação, para estudantes de ensino médio do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera/Incra); memória e acervo, direcionada para trabalhadoras rurais, lideranças coletivas de comunidades ou organização de trabalhadoras rurais e pesquisa de pós-graduação, criada para pesquisadores e núcleos de pesquisa universitária.
Serão destinados cerca de R$ 6 milhões para premiações, sendo mais de R$ 1 milhão para apoiar e premiar trabalhos voltados especificamente à temática das mulheres trabalhadoras rurais.
Todas as propostas deverão abordar as relações de gênero e desenvolvimento rural sustentável e solidário nos contextos sobre agricultura familiar, reforma agrária, comunidades tradicionais, políticas públicas, movimentos sociais, meios de comunicação comunitários, educação básica, fundamental e de ensino superior, direitos sexuais e reprodutivos, meio ambiente, agroecologia e violência contra a mulher.
A terceira edição do Prêmio Margarida Alves é promovida pelo MDA, por meio do Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural (Nead) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). São parceiros na realização do concurso a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Associação Brasileira de Antropologia (ABA), a Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Ciências Sociais (Anpocs) e a Sociedade Brasileira de Sociologia (SBS).