A ministra explicou que o Brasil praticamente não importa pescado japonês. Mesmo com o baixo risco de um peixe contaminado chegar à mesa do brasileiro, Ideli afirmou que o governo federal monitora os peixes que vêm da Ásia. Isso porque o Japão anunciou que está despejando no mar água radioativa e os cardumes se deslocam. Além disso, barcos de outros países pescam em águas internacionais. Do continente asiático, o maior volume de pescado é comprado da China.
? Pode continuar comendo peixe que está tudo monitorado. Não há risco ou qualquer problema. É só um cuidado a mais ? disse Ideli Salvatti.
Desde o início desta semana, fiscais da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Agricultura começaram a colher amostras de alimentos importados do Japão para detectar a presença de nível de radiação acima do tolerado. Os alimentos serão liberados para o consumo somente após o resultado da análise. E a carga que estiver contaminada será descartada ou devolvida ao Japão.
A ministra disse que uma das metas da pasta é incluir o peixe na merenda de 20% das escolas do país até o próximo ano. O alimento será processado, ou seja, não terá espinhas. Atualmente, o brasileiro consome 10 quilos de pescado por ano, volume abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que é de 12 a 14 quilos anuais por pessoa.