O ministro Blairo Maggi defendeu as medidas do programa de modernização e de desburocratização do Agro+, ao participar nesta segunda-feira, dia 13, do lançamento da versão local do programa em Porto Velho (RO). Maggi disse que foram feitas mudanças em centenas de ações que envolvem o cotidiano dos produtores, que “precisavam esperar até sete meses para mudar uma mesa de lugar, dependendo de autorização de Brasília”.
O programa teve início em agosto do ano passado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e já foi adotado também no Rio Grande do Sul e em São Paulo.
O ministro observou que tem falado diretamente com veterinários e com trabalhadores da área operacional do agronegócio para descobrir quais são os entraves que atrapalham tarefas simples do dia a dia. “Quando você retira a burocracia, é mais dinheiro na mão do produtor e mais emprego gerado no país”, afirmou.
Maggi fez um relato a autoridades do governo de Rondônia, a parlamentares e a produtores das viagens que tem realizado ao exterior para ampliar a participação brasileira no mercado mundial do agronegócio. Nessas ocasiões, aproveita para esclarecer a respeito do cumprimento à legislação ambiental do país. Segundo ele, é preciso que alguém faça esse papel lá fora, porque existem “narrativas ultrapassadas em relação ao cuidado com o meio ambiente”.
Se outros países, afirmou Blairo Maggi, preservassem a natureza como fazem os brasileiros, possivelmente os problemas climáticos não estariam acontecendo.
“Temos 61% de nosso território totalmente preservado. Ninguém no mundo tem essa condição”, enfatizou. O Brasil precisa se impor nesse debate e o mínimo que espero é o reconhecimento pelo que fazemos, disse o ministro.
Acompanhado do secretário-executivo, Eumar Novacki, o ministro comprometeu-se a apoiar a 6ª Feira de Negócios e Tecnologia – Rondônia Rural Show, que acontecerá entre os dias 24 e 27 de maio na capital.