“A aplicação de medidas administrativas e instrumentos de política fiscal permitiria atenuar em parte os efeitos da alta dos alimentos”, assinalou o organismo regional das Nações Unidas em seu relatório “Estudo Econômico da América Latina e do Caribe 2007-2008.
A Cepal informou que os programas focados são mais eficientes a longo prazo, porque têm um menor custo fiscal e evitam o sacrifício de outras iniciativas públicas de alta prioridade, mas adverte de que são mais difíceis de implementar a curto prazo.
Nesse sentido, o organismo regional ressaltou as medidas administrativas que alguns países da América Latina e do Caribe implementaram para atenuar a alta dos alimentos.
O órgão destacou ainda a implantação de cotas ou limites quantitativos às exportações, recentemente aplicada à carne bovina e aos cereais na Argentina e na Bolívia.
Além disso, nomeou os acordos e controles de preços em determinados mercados de alimentos e os esquemas de liberalização que incluem uma redução ou eliminação das restrições de importações e barreiras não tarifárias, aplicadas no México por causa do Acordo de Livre-Comércio da América do Norte (Nafta).