Com a presença do ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, houve consenso na proposta de garantia financeira através do Funcafé, que permita aos cafeicultores receber pela saca acima de R$ 300, que é o custo de produção, uma vez que ela está sendo vendida entre R$ 240 e R$ 250.
Os produtores discutiram também incentivo do Programa Prêmio de Equalização para o Produtor (Pepro), da ordem de R$ 25 para cada saca vendida e financiamentos pelo Funcafé, que disponibilizaria recursos de R$ 300 milhões para o segmento. Os financiamentos seriam amortizados em quatro prestações anuais, com um ano de carência.
De acordo com o presidente da Comissão Nacional do Café, da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), Breno Mesquita, se essas medidas forem aprovadas pelos ministérios do Planejamento e Fazenda, o produtor não precisará mais pagar as dívidas da safra passada com o próprio café. O setor, acrescenta, estaria também recebendo compensação tendo em vista à contrapartida cambial desfavorável vivida no momento.
O ministro da Agricultura informou que até dezembro deverão ser realizado quatro leilões de café, na Bolsa de Mercadorias e Futuros, com o estabelecimento da quota de mil sacas por produtor.