Edison Lobão e José Sérgio Gabrielli afirmam que preço da gasolina não muda

De acordo com presidente da Petrobras, não há motivo para reajusteO ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, afirmaram nesta segunda, dia 15, que a estatal manterá a sua política de não repassar para o mercado interno as oscilações do preço do barril do petróleo no mercado externo. Os dois disseram que não vêem motivos para reajustar, para cima ou para baixo, o preço da gasolina e do diesel.

Gabrielli lembrou que o barril do petróleo quando estava subindo de preço a estatal manteve estável o preço da gasolina no mercado interno e que agora com preço do barril no mercado externo caindo de preço, de US$ 140 para US$ 100, também não haverá mudanças.

? Eu venho reiterando que nossa política é de trabalhar com o preço da gasolina no longo prazo, não repassando para o mercado interno a volatilidade do barril do petróleo no exterior. Essa política não mudou. Quando o petróleo estava em alta por vários anos nós mantivemos o preço inalterado e agora não há porque adotar posição contrária, porque o produto esta em queda.

O ministro Edison Lobão ratificou as palavras do presidente da Petrobras.

? Nossa política não é de transferir a flutuação do mercado externo para o interno. Não o fizemos quando o petróleo foi a US$ 140 o barril e não o faremos agora que ele caiu para US$ 100.

O ministro lembrou que no recente aumento promovido pela Petrobras ? de 10% para a gasolina e de 12% para o diesel ? o governo teve a preocupação de poupar o consumidor.

? Quando houve uma pequena elevação no preço do diesel e da gasolina no primeiro semestre do ano, ele não foi repassado ao consumidor pela flutuação atual, mas pelo acumulado dos últimos anos. Nós não adotamos está política de repassar a volatilidade [flutuação] externa para o mercado interno.

O presidente da Petrobras disse que não vê motivos para uma queda significativa no preço do barril de petróleo, no curto prazo, e que a oferta está mais ou menos empatada com o consumo.

? Esta queda [no preço do barril] teve muito mais relação com o lado financeiro [a especulação]. Há uma tensão e isso faz com que os movimentos se exacerbem, mas não acredito em uma queda ainda maior. Não há razão para isto.