O produtor Renato Martini, de Cascavel, colhe o trigo que plantou onde antes tinha soja. Para ele, o período sem a oleaginosa representou uma medida a mais dentro das boas práticas de agricultura. O Paraná sentiu os efeitos da ferrugem asiática a partir da safra de 2005/2006. O governo do Estado adotou o vazio sanitário este ano como uma medida a mais para controlar a doença.
A Secretaria de Agricultura ainda não fechou os números, mas até agora foram 23 autuações. Elas representam 1.352 hectares onde foi encontrada soja durante o período do vazio. No entanto, o número é considerado baixo pela secretaria, já que a área total com soja foi de 550 mil hectares na safra 2007/2008.
Quem acompanha a ferrugem não acredita que a doença vai acabar, nem que o número de aplicações de fungicida vá diminuir das atuais duas aplicações, em média.