O excesso de oferta que pressionou os preços nos últimos anos é um processo que está terminando, explica Margarete Boteon, pesquisadora do Cepea. A partir de 2014, deve haver um equilíbrio melhor entre a oferta e demanda de laranja. O preço pago inviabiliza o produtor no curto prazo. O fruticultor não aguenta no médio prazo, afirma a pesquisadora. O preço pago aos produtores independentes foi muito abaixo dos preços de mercado, inclusive no mercado internacional. Há algumas alternativas para o produtor, mas o problema é que ele está muito descapitalizado e o nível de endividamento é muito alto, por isso alguns arrendam as terras para usinas de cana-de-açúcar. (Exibido em 07/06/2013)
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