A nova cultivar liberada é o algodão tolerante a glifosato, da Monsanto. Até agora haviam sido aprovados, no Brasil, o algodão tolerante ao glufosinato de amônia, da Bayer, e o algodão resistente a lagartas, da Monsanto
? Temos que ter muito mais variedades transgênicas para poder aproveitar esse clima e retomar a economia regional ? disse ele, de acordo com comunicado divulgado pela assessoria do projeto Algodão Norte de Minas.
Na região, que abrange, além de Catuti, cidades como Janaúba, Monte Azul, Mato Verde, Pai Pedro, Francisco Sá e São Francisco, a produção saltou de 40 arrobas por hectare quando variedades convencionais eram plantadas, para cerca de 200 arrobas por hectare com o grão modificado. Para os produtores, a decisão da CTNBio reforça a iniciativa de recuperar a produção.
O diretor-técnico da Associação Mineira de Produtores de Algodão, José Tibúrcio de Carvalho Filho, disse que ainda há certo preconceito contra o algodão transgênico, sob o argumento de que beneficia apenas grandes produtores. Mas a situação é contrária no Norte de Minas.
? Nossas lavouras aqui têm, no máximo, 4 hectares ? disse ele.
De acordo com José Tibúrcio, em média, uma família de pequenos agricultores de algodão transgênico naquela região pode conseguir um rendimento mensal de R$ 1,5 mil.