A expectativa de uma safra recorde de milho em 2016/2017 tranquiliza a indústria de aves e suínos, que não deve enfrentar neste ano as mesmas dificuldades de 2016, quando a menor oferta do cereal pressionou os custos. O milho é o principal insumo da produção e ingrediente na ração animal.
A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) calcula que o Brasil deve colher cerca de 90 milhões de toneladas de milho nas safras verão e inverno ante um consumo interno estimado em 55 milhões de toneladas. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estimou nesta terça-feira, dia 10, produção de 84,48 milhões de toneladas na safra 2016/2017.
Por causa da quebra da safra no ciclo passado e exportações aquecidas do cereal a saca de 60 kg de milho registrou alta de até 65% no ano passado. Para 2017, além de maior produção no Brasil, deve haver mais oferta em outros países produtores.
“Com tanto milho no mundo, as exportações brasileiras serão menores”, disse em nota o presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo. “Teremos milho farto e a preços acessíveis no mercado doméstico.”