Bush lembrou a injeção de recursos do governo americano no sistema financeiro e o envio de um pacote para o Congresso dos Estados Unidos.
? Posso garantir que minha administração e nosso Congresso estão trabalhando juntos para aprovar rapidamente essa estratégia ? afirmou.
O presidente norte-americano disse que os países devem renovar o compromisso de abrir suas economias e lutar contra o isolamento econômico.
? Esses objetivos estão sendo testados pela turbulência nos mercados financeiros mundiais. Nossas economias estão mais conectadas que nunca, e sei que muitos de vocês estão atentos para como o governo dos Estados Unidos irá tratar os problemas em nosso sistema financeiro ? disse ainda.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon alertou os líderes mundiais de que a crise financeira pode comprometer o financiamento do desenvolvimento e o gasto dos países ricos com o combate à pobreza e às Metas do Milênio. Ele ressaltou que é preciso restabelecer a ordem nos mercados financeiros internacionais.
? Precisamos pensar como o sistema econômico financeiro deve evoluir para refletir a realidade atual ? concluiu, ao dizer para representantes dos 192 países-membros que o mundo enfrenta hoje uma crise financeira global, de energia e de alimentos.
O presidente da França, Nicolas Sarkozy, propôs a realização de uma reunião mundial ainda este ano para tratar da crise, que, segundo ele, foi a mais grave desde os anos 30.
Depois da abertura do encontro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que esperava que Bush fosse abordar a crise econômica e as dificuldades da Rodada Doha.
? Eu achei que ele ia fazer um discurso de despedida e falar um pouco da crise econômica e o que o governo americano pretende fazer. Mas ele fez a opção de voltar a falar de terrorismo ? lamentou Lula.
Em reunião com Ban Ki-Moon, Lula enfatizou a importância de uma reunião imediata do Conselho Econômico e Social da ONU com os ministros da Fazenda e presidentes de Bancos Centrais de para discutir o assunto.