A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão desta quinta-feira (28) com alta nos preços. O mercado buscou suporte na expressiva fraqueza do dólar frente a outras moedas correntes, em um movimento de recuperação dos preços.
A perspectiva de uma grande safra doméstica de cereais na China, juntamente com o aumento das importações vindas do Brasil e com o desempenho negativo do petróleo em Nova York limitaram um avanço mais significativo na sessão.
Além disso, os investidores digeriram as vendas líquidas norte-americanas de milho para a temporada comercial 2023/24, com início no dia 1º de setembro, que ficaram em 841.800 toneladas na semana encerrada em 21 de setembro. O Japão liderou as compras, com 261.500 toneladas. Analistas esperavam exportações entre 475 mil e 1,2 milhão de toneladas. As informações são do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
De acordo com a agência de notícias Reuters, o Ministério da Agricultura da China previu um recorde de 285 milhões de toneladas para 2023/24, um aumento de 2,9% em relação aos 277 milhões de toneladas do ano anterior. Além disso, os traders ajustaram suas posições frente ao relatório de estoques trimestral do USDA, a ser divulgado nesta sexta-feira (29).
Analistas consultados por agências internacionais esperam as reservas em 1,44 bilhão de bushels. O volume é 13 milhões de bushels inferior aos 1,57 bilhão projetados pelo relatório de oferta e demanda do USDA no início deste mês. As estimativas variam de 1,32 bilhão a 1,51 bilhão de bushels. Em 1o de junho, os estoques trimestrais eram apontados em 4,1 bilhões de bushels. Em 1o de setembro de 2022, as reservas totalizavam 1,38 bilhão de bushels.
Na sessão, os contratos com entrega em dezembro de 2023 operaram com alta de 5,25 centavos, ou 1,08%, cotados a US$ 4,88 1/2 por bushel. Os contratos com entrega em março de 2024 operaram com avanço de 5 centavos, ou 1%, cotados a US$ 5,03 1/4 por bushel.
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