A Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater) elaborou mais de 1.340 projetos de financiamento, totalizando um investimento de mais de R$139 milhões em propriedades rurais no acumulado do ano no estado de Goiás.
A Unidade Regional da Emater em Serra da Mesa se destacou como a líder em projetos elaborados, seguida pelas Regionais de Caiapó, Rio Vermelho e Estrada de Ferro. Juntas, essas regionais totalizam 753 projetos, resultando em um investimento significativo de R$ 76 milhões em propriedades rurais durante o período de janeiro a outubro deste ano.
O Crédito Rural, segundo o presidente da Emater, Rafael Gouveia, tem o poder de transformar a vida dos produtores rurais. “O trabalho dos nossos técnicos na elaboração dos projetos é fundamental para garantir a inclusão produtiva dos agricultores familiares que muitas vezes não possuem meios de pagar por uma assessoria privada”, destaca Gouveia.
O Crédito Rural oferece financiamento para produtores rurais envolvidos na produção e/ou comercialização de produtos agropecuários. Ele financia todos os bens e serviços necessários ao empreendimento, incluindo inovação tecnológica, reforma e construção de moradias, além de itens de gestão ao empreendimento.
Além de auxiliar na elaboração dos projetos, a Emater também orienta os produtores na emissão do Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF), documento essencial para o acesso às linhas de crédito disponibilizadas pelas instituições financeiras e outras políticas públicas. A Agência também fornece orientações técnicas para garantir o uso adequado dos recursos aplicados.
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Em Goiás, a Emater é o principal canal para que agricultores familiares tenham acesso ao Crédito Rural. Produtores rurais e suas formas associativas podem procurar o escritório local da instituição mais próximo de suas propriedades.
O Crédito Rural é dividido em três modalidades: custeio, investimento e comercialização.
O crédito de custeio agrícola ou pecuário é destinado aos custeios anuais das lavouras, do plantio à colheita, e à manutenção dos animais, incluindo itens como ração ou sal mineral, limpeza e recuperação de pastagens, entre outros.
O crédito de investimento é aplicado em bens ou serviços com uso a longo prazo, como aquisição de matrizes, construção, reforma ou ampliação de benfeitorias e instalações, aquisição de máquinas, equipamentos e veículos utilitários, formação de lavouras permanentes, formação ou recuperação de pastagens, entre outros.
Já o crédito de comercialização é concedido ao produtor rural para cobrir despesas no período pós-colheita ou converter em espécie os títulos oriundos da venda a prazo.
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