Considerada a doença mais severa da cultura da soja, a ferrugem-asiática (Phakopsora pachyrhizi) pode causar perdas de até 90% de produtividade.
Dados da FMC mostram que, em situações de alta severidade, os prejuízos ultrapassam R$ 6 mil por hectare, considerando uma produtividade de 65 sacas de soja/ha com valor de R$ 120 cada.
A safra 2023/24 tem sido palco de problemas climáticos severos. De acordo com o pesquisador da Embrapa Soja, José Renato Bouças Farias, anos com tempos mais secos tendem a reduzir os problemas com a doença.
Contudo, até esta quarta-feira (22), seis casos já foram reportados, conforme o Consórcio Antiferrugem. Em igual período do ano passado, apenas duas ocorrências haviam sido notificadas.
Por enquanto, os focos se concentram em São Paulo, Tocantins e no Paraná nos seguintes municípios:
- Mamborê (PR)
- Ubiratã (PR)
- Itapetininga (SP)
- Paranapanema (SP)
- Formoso do Araguaia (TO)
- Lagoa da Confusão (TO)
Somando os casos de ferrugem em soja voluntária, o número sobe para 36. Ao longo de toda a safra 2022/23, foram reportados oficialmente 295 ocorrências da doença.