A matéria mais lida da semana no portal do Canal Rural nesta semana informa que os efeitos do El Niño devem ficar mais fortes no Brasil nos próximos meses.
A base dessa informação é o terceiro boletim sobre o fenômeno climático publicado neste ano pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), onde estão destacadas as condições observadas desde junho.
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O fenômeno se manifesta com águas quentes no Pacífico Equatorial, superiores a 3 °C, especialmente na região Sul do Brasil, causando chuvas intensas e inundações.
Em outubro, as anomalias de precipitação no Sul foram superiores a 300 mm, atingindo Santa Catarina e norte do Rio Grande do Sul. Em novembro, até agora, os maiores volumes foram registrados no mesmo eixo.
Na região Norte, o El Niño provoca seca, impactando navegação, agricultura e geração de energia.
A previsão indica que o El Niño persistirá, trazendo chuvas intensas no Sul e seca no Norte nas próximas semanas.
Até 14 de dezembro, áreas do Sul e Sudeste experimentarão condições mais úmidas, enquanto o restante do país, especialmente a Amazônia, enfrentará condições mais secas.
A influência do El Niño aumentará os níveis de água no solo no Sul, porém, outras regiões enfrentarão agravamento do déficit hídrico.
É o caso de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e sudoeste de São Paulo, onde a irregularidade das chuvas manterá os níveis mais baixos. Essa condição pode agravar o déficit hídrico nessas regiões.