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Soja: estimativa de menor produção no Brasil sustenta Chicago

Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com baixa de 26,25 centavos ou 1,93% a US$ 13,30 1/4 por bushel

plantio da soja segue lento no oeste da Bahia, aponta Aiba
Foto: Jefferson Aleffe/Marca Comunicação

Os contratos da soja em grão registram preços mais altos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado é sustentado pelas previsões de menor produção no Brasil, maior exportador mundial, após o clima quente e seco prejudicar as lavouras. Completa o quadro favorável aos preços uma boa demanda pela oleaginosa norte-americana e a desaceleração do dólar frente a outras moedas correntes.

A produção brasileira de soja em 2023/24 deverá totalizar 161,377 milhões de toneladas, com elevação de 2,2% sobre a safra da temporada anterior, que ficou em 157,83 milhões de toneladas. A estimativa foi divulgada por Safras & Mercado. Se confirmada, será a maior safra da história.

Em julho, quando foi divulgado o relatório de intenção de plantio, a projeção era de 163,25 milhões de toneladas. A redução sobre a estimativa anterior é de 1,15%.

Os contratos com vencimento em janeiro de 2024 operam cotados a US$ 13,37 3/4 por bushel, alta de 7,00 centavos, ou 0,52%, em relação ao fechamento anterior.

Na sexta-feira, a soja fechou com preços acentuadamente mais baixos. A previsão de melhora nas condições climáticas no Brasil, com retorno das chuvas nas regiões mais necessitadas, determinou a forte baixa, em dia de sessão mais curta e de pouca liquidez.

Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com baixa de 26,25 centavos ou 1,93% a US$ 13,30 1/4 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 13,48 por bushel, perda de 26,25 centavos de dólar, ou 1,91%, na comparação com o dia anterior.

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