Os próximos cinco dias, de 2 a 7 deste mês, serão de chuva em quase todo o país, com exceção do Nordeste. Na região, a falta de umidade na Bahia preocupa. A restrição hídrica também atinge o norte de Minas Gerais e os demais estados produtores de soja do Matopiba.
Contudo, o alerta fica para o Rio Grande do Sul. O estado já vem sendo atingido por grandes volumes e nesses próximos dias não será diferente: os acumulados devem exceder os 100 mm.
Já para o próximo período, de 8 a 13 de dezembro, a situação praticamente se mantém a mesma. A chuva vem em bom volume para o Centro-Oeste, em excesso para o Sul e em falta para o Nordeste. A diferença é que há chance de precipitações nos estados produtores da oleaginosa no topo do mapa, mas de forma isolada e mal distribuída.
Chuva na 2ª quinzena de dezembro
Entre os dias 14 e 19 de dezembro, a previsão é de sol para o Centro-Oeste. O tempo firme pode ajudar os produtores de soja a entrarem com as máquinas nas lavouras para aplicar produtos.
A situação continua sendo de pouca chuva para os estados produtores do Matopiba, o que agrava as condições de ressecamento do solo, principalmente no Piauí, oeste da Bahia e Tocantins.
Já no norte do Rio Grande do Sul, os volumes podem ultrapassar os 200 mm no período. Assim, grandes acumulados também devem atingir o oeste de Santa Catarina e o centro-sul do Paraná.
Municípios atrasados com o plantio de soja
O plantio da soja está no terço final de conclusão no Brasil. No entanto, municípios do Rio Grande do Sul e do Piauí seguem muito atrasados em relação ao mesmo período do ano passado.
Em Baixa Grande do Ribeiro, no Piauí, por exemplo, o tempo seco deve continuar. Do início de novembro até o dia 16, apenas os dias 3 e 4 receberão chuva, mas em baixo volume, pouco acima dos 10 mm.
Rio Pardo, no Rio Grande do Sul, também está com a semeadura atrasada, mas pelo motivo inverso: excesso de chuva. Até o dia 16 de dezembro, a previsão é que cerca de 80 mm atinjam o município. Porém, a tendência é de precipitações bem distribuídas, contribuindo para a entrada das máquinas na lavoura.