Os contratos da soja em grão registram preços mais altos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado estende os ganhos da sessão anterior, se posicionando frente ao relatório de de dezembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A forte alta do petróleo em Nova York, em quase 2%, completa o quadro positivo. A posição janeiro/24 ainda registra 0,8% de perdas semanais até o momento. Caso não mude, será a quinta semana consecutiva em queda.
O Departamento deverá reduzir a sua estimativa estoques finais de soja em 2023/24 nos Estados Unidos e globais. Os números serão divulgados hoje, às 14h (horário de Brasília).
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Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em estoques americanos de 242 milhões de bushels em 2023/24. Em novembro, a previsão ficou em 245 milhões de bushels.
Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2022/23 de 100,3 milhões de toneladas, mantendo a previsão de novembro. Para 2023/24, a estimativa do mercado é de 112,9 milhões, contra 114,5 milhões projetados no mês passado.
Os contratos com vencimento em janeiro de 2024 operam cotados a US$ 13,14 3/4 por bushel, alta de 3,00 centavos, ou 0,22%, em relação ao fechamento anterior.
Ontem, a soja fechou com com preços mais altos. O dia foi de recuperação técnica. O número de safra da Conab, com corte na sua estimativa e sinais de demanda aquecida nos Estados Unidos sustentaram o movimento de compras.
O mercado segue monitorando o clima e a evolução da safra brasileira. Além disso, se posiciona frente ao relatório do USDA.
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com alta de 16,25 centavos ou 1,25% a US$ 13,11 3/4 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 13,30 1/4 por bushel, com ganho de 14,75 centavos ou 1,12%.
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