O mercado físico do boi gordo continua registrando negociações acima das referências médias.
O quadro geral ainda é de manutenção do padrão das negociações, sem grande apelo a altas mais explosivas nos preços das boiadas.
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No entanto, o mercado não está propenso a quedas.
O principal ponto de sustentação ainda é a oferta restrita em muitos estados diante da condição ruim das pastagens.
“A oferta permanecerá restrita até meados do primeiro trimestre, o que, sem dúvida, é um fator relevante para a formação dos preços no curto prazo”, afirmou o analista da Consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.
- Em São Paulo, Capital, a referência média para a arroba do boi ficou em R$ 245.
- Já em Goiânia, Goiás, a indicação foi de R$ 242 para a arroba do boi gordo.
- Em Uberaba (MG), a arroba teve preço de R$ 245.
- Já em Dourados (MS), a arroba teve preço de R$ 232.
- Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 207.
Boi no mercado atacadista
O mercado atacadista apresenta alta dos preços ao longo da quarta-feira.
Segundo Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere a continuidade deste movimento no curto prazo.
A alta tem se concentrado nos cortes do traseiro, que tipicamente possuem maior valor agregado.
“Importante mencionar que o perfil da demanda muda completamente ao longo do primeiro trimestre; com a descapitalização da população, o alvo prioritário serão proteínas de menor valor agregado”, assinalou Iglesias.
O quarto traseiro apresentou alta de R$ 0,25 e foi precificado a R$ 19,95 por quilo. O quarto dianteiro permanece no patamar de R$ 13 por quilo. Por sua vez, a ponta de agulha segue precificada a R$ 13,10 por quilo.