O mercado físico do boi gordo voltou a apresentar preços acomodados.
“Os fatores presentes no mercado permanecem inalterados”, afirmou o analista da Consultoria Safras & Mercado, Allan Maia.
Os frigoríficos contam com escalas de abate bem posicionadas em grande parte do país, variando entre 7 e 10 dias úteis; no entanto, não conseguem exercer pressão sobre as cotações.
Conforme as festividades se aproximam, espera-se um ambiente de negócios arrastado, e, com isso, as expectativas voltam-se para o início de janeiro.
Além disso, a logística tende a ser mais complicada.
Nas próximas semanas, deve-se acompanhar com atenção a evolução do clima e a situação das pastagens.
Allan Maia disse que também considera importantes o movimento do atacado e o ritmo da exportação brasileira.
- Em São Paulo, as negociações continuam girando na mesma faixa de preços. O boi gordo foi precificado entre R$ 245/250 por arroba, tanto para animais destinados ao mercado interno como para o padrão China.
- Em Minas Gerais, as indicações seguiram inalteradas. No Triângulo Mineiro, a arroba foi precificada em até R$ 250/@ a prazo.
- Em Goiás, as cotações ficaram acomodadas. A arroba do boi gordo foi precificada entre R$ 230/240 no sudoeste do estado.
- No Mato Grosso do Sul, os preços permaneceram firmes. Em Campo Grande, houve registro de preço em até R$ 230/@ a prazo. Em Naviraí, a indicação da arroba ficou posicionada em R$ 230 a prazo.
- No Mato Grosso, houve apenas movimentações de preços pontuais. Em Cáceres, a indicação ficou em R$ 208/@ a prazo. Em Campos de Júlio, o boi gordo ficou em R$ 209/@ a prazo.
Atacado
O mercado atacadista prossegue com pouca variação de preços. A expectativa para os preços permanece positiva, considerando o período de festas e a boa capitalização das famílias, com a entrada da parcela do décimo terceiro na economia.
O quarto traseiro registrou alta de cinco centavos, alcançando R$ 20 por quilo. O quarto dianteiro ficou acomodado em R$ 13 por quilo. A ponta de agulha permaneceu estável em R$ 13,10 por quilo.