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Soja: previsão de safra cheia na Argentina e demanda fraca de China pressionam Chicago

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 3,00 centavos de dólar, ou 0,24%, a US$ 12,27 1/4 por bushel

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Foto: Guilherme Soares/Canal Rural BA

Os contratos da soja em grão registram preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado é pressionado pela perspectiva de safra cheia na Argentina e pela fraca demanda por parte da China, deixando o grão próximo do pior patamar em dois anos. A aversão ao risco, com forte queda do petróleo e perdas generalizadas nas bolsas de valores da Europa, completa o quadro negativo.

Os contratos com vencimento em março operam cotados a US$ 12,20 por bushel, recuo de 6,50 centavos, ou 0,52%, em relação ao fechamento anterior.

Na terça-feira (16), os contratos futuros fecharam com preços mistos, em dia de muita volatilidade. As primeiras posições tiveram leve alta e as demais, baixa moderada. Após o feriado, os agentes tentaram engatar um movimento de recuperação técnica. Mas a reação esbarrou no cenário fundamental.

O mercado ainda sentiu os efeitos dos números baixistas divulgados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) na sexta-feira (12). O relatório de janeiro trouxe safra e estoques acima do esperado nos Estados Unidos e um corte modesto na estimativa de safra do Brasil.

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 3,00 centavos de dólar, ou 0,24%, a US$ 12,27 1/4 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 12,38 1/2 por bushel, com ganho de 2,75 centavos ou 0,22%.