Saiba onde vai haver condições para chuva volumosa e onde o calor não dará trégua nesta quinta-feira (18).
- Confira na palma da mão informações quentes sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo: siga o Canal Rural no WhatsApp!
Sul
Temporais ainda continuam na região, sob risco de queda de granizo e rajadas de vento acima de 80 km/h, desde o centro-norte do Rio Grande do Sul até o centro-sul do Paraná.
O acumulado de chuva esperado deve ser mais volumoso no norte/nordeste gaúcho e catarinense, onde são esperados até 80 mm de precipitação. Com isso, essas áreas ficam sob risco de alagamentos e deslizamentos de terra.
No geral, a tendência é de que o tempo comece a ficar mais firme no Rio Grande do Sul a partir de sexta-feira (19).
Sudeste
O dia deve ser ensolarado em grande parte da região. A temperatura máxima deve ficar acima de 30 ºC em todas as áreas.
Há risco de temporais no fim do dia na faixa leste de São Paulo e do Rio de Janeiro, com possibilidade de rajadas de vento acima de 60 km/h e eventual queda de granizo. Isso pode gerar transtornos como queda de árvores e corte de abastecimento de energia.
O acumulado de chuva nessas áreas deve variar de 10 a 20 mm.
Centro-Oeste
O tempo é chuvoso no centro-norte de Mato Grosso, com o noroeste do estado recebendo volumes de até 50 mm.
Em Mato Grosso do Sul e Goiás, o tempo é quente e seco, com temperatura máximo podendo chegar a 40 ºC em Corumbá (MS). A tendência é de que a chuva retorne a todos os estados da região de forma mais bem distribuída entre sexta-feira e o fim de semana.
No geral, o cenário é de recuperação das lavouras e pastagens, mas produtores do sudoeste
de Mato Grosso e oeste de Mato Grosso do Sul devem ter os cultivos prejudicados pela irregularidade de chuva e pelas temperaturas elevadas.
Nordeste
O Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN) ainda atua na região, inibindo a formação de nuvens mais carregadas em quase todos os estados. As exceções são Maranhão e Piauí, onde são esperados temporais com acumulados entre 20 e 40 mm, com risco de rajadas de vento acima de 50 km/h e de queda de granizo.
A partir de sexta-feira, espera-se que chova de forma mais bem distribuída em todos os estados da região, aliviando o calorão e repondo umidade no solo.
Essa tendência mais chuvosa deve durar ao menos até o fim de janeiro, o que irá garantir água no solo suficiente para recuperar as pastagens e as lavouras de verão semeadas tardiamente.
Norte
A combinação de calor e umidade leva chuva a praticamente todas as áreas da região. O volume em 24 h pode chegar a 60 mm no centro-sul do Pará, Amapá, Amazonas e Rondônia, mantendo a boa umidade do solo nestas áreas.
Alerta para déficit hídrico e risco de surgimento de focos de incêndio no noroeste do Pará e em Rondônia.
A semeadura e o desenvolvimento do milho primeira safra e da soja seguem comprometidos nessas áreas, pois a projeção é que o tempo quente e seco continue ao menos nos próximos 15 dias.