SUCESSO NO CAMPO

Ex-atacante fica bilionário depois de trocar futebol por agronegócio

Ex-jogador do Aston Villa investiu em startup de tecnologia agrícola e agora é dono de uma empresa avaliada em R$ 3,5 bilhões

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Foto: Reprodução/Redes Sociais

Investidor do agronegócio, José ‘Jota’ Peleteiro, ex-atacante do time inglês Aston Villa, é um exemplo de que o sucesso não vem apenas dos gramados.

O jogador nascido na Espanha encerrou sua carreira no futebol em 2022, aos 31 anos, e investiu em uma startup de tecnologia agrícola chamada Groinn.

Jota sentiu-se desmotivado após ser dispensado do clube.

Ele decidiu então buscar novos desafios em uma área completamente diferente.

A trajetória de Jota no mundo do futebol incluiu passagens por clubes significativos em seu percurso, embora não tenha vivenciado momentos de notoriedade extraordinária. Iniciando sua carreira no Celta, ele teve experiências no Brentford, Birmingham e Aston Villa, retornando posteriormente à Espanha para encerrar sua carreira no Alavés.

Investimento no agronegócio

A Groinn, uma startup de 80 funcionários, usa sensores para monitorar lavouras remotamente.

As informações recolhidas são repassadas aos produtores rurais, permitindo-lhes tomar decisões mais assertivas sobre irrigação, fertilização, pulverização, plantio e colheita.

Nos últimos meses, a empresa de agronegócio fechou um contrato com o governo espanhol e estima-se que alcance um valor de 600 milhões libras esterlinas (R$ 3,7 bilhões) em 2025.

Além disso, a empresa planeja expandir suas operações para outros países, incluindo a China.

O ex-jogador é o principal investidor e detém o controle majoritário das ações da empresa.

Em entrevista ao site The Athletic, Peleteiro disse que “gosta de assumir riscos”.

No entanto, ele afirma que houve momentos complicados durante o processo. “Após o desenvolvimento bem-sucedido da tecnologia, as possibilidades de ganhos milionários se tornaram reais. No entanto, se não desse certo, todo o investimento poderia ser perdido”, contou.

Peleteiro está entusiasmado com o futuro da Groinn. “As projeções de valor da empresa sugerem que seremos a principal empresa do setor agrícola global em três anos”, afirmou.