Os contratos da soja em grão registram preços mais altos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado se firma em território positivo, pela terceira sessão consecutiva. As cotações são respaldadas por fatores técnicos e pelos sinais de uma demanda crescente pela oleaginosa dos Estados Unidos. A forte desaceleração do dólar frente a outras moedas correntes, as bolsas de valores avançando e a previsão de tempo seco nos próximos dias em regiões produtoras na Argentina contribuem para o cenário favorável aos preços.
Contudo, a expectativa de uma ampla oferta global, devido ao início da colheita no Brasil, restringe um avanço mais substancial. Posições mais distantes já flertam com o negativo.
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Os contratos com vencimento em março operam cotados a US$ 12,41 3/4 por bushel, avanço de 2,25 centavos, ou 0,18%, em relação ao fechamento anterior.
Ontem (23), a oleaginosa fechou com preços mais altos. Após atingir na semana passada os patamares mais baixos em dois anos, o mercado engatou a segunda sessão seguida de recuperação técnica. As incertezas sobre o tamanho da safra brasileira servem de pretexto para as compras por parte de fundos e especuladores.
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 15,25 centavos de dólar, ou 1,24%, a US$ 12,39 1/2 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 12,47 por bushel, com ganho de 14,00 centavo ou 1,13%.
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