No Brasil, o La Niña pode trazer chuvas extras para áreas do Norte e do Nordeste a partir da primavera/verão.
No período em que o fenômeno climático ocorre, o país tende a ter boa produtividade de soja, apesar dos atrasos no plantio e na colheita, por causa do excesso de chuvas.
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Esses atrasos fazem com que o milho seja plantado tardiamente, o que representa um risco para a produção do cereal, já que a chuva pode cortar antes e impactar a fase de desenvolvimento e enchimento de grãos.
A ocorrência do La Niña também pode sinalizar problemas para as culturas argentinas de milho e soja, assim como para os produtores de gado, que dependem dessas culturas para alimentação.
A Argentina é o terceiro maior fornecedor mundial de milho e o maior exportador de farelo de soja, usado na alimentação do gado.
Saiba mais detalhes e impactos no fenômeno na reportagem de Arthur Müller e Luís Roberto Toledo.