Os contratos da soja em grão registram preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado cai à medida que volta a pressão das expectativas de oferta abundante na América do Sul, após uma breve cobertura de posições no último pregão. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reduziu ligeiramente sua previsão para a safra da oleaginosa do Brasil na sexta-feira, mas sua perspectiva ficou acima de muitas estimativas privadas.
O cenário internacional é de maior aversão ao risco, o petróleo cai em Nova York e as bolsas de valores da Europa recuam -, o que ajuda na retração.
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Os contratos com vencimento em maio operam cotados a US$ 11,78 por bushel, baixa de 6,00 centavos de dólar, ou 0,50%, em relação ao fechamento anterior.
Na sexta-feira (08), a soja fechou com com preços mais altos. O mercado operou em compasso de espera até o relatório do USDA. Os dados foram considerados neutros para o mercado, mas após a sua divulgação um movimento de compras técnicas colocou as cotações nas máximas do dia. O balanço da semana foi positivo, com o contrato maio subindo mais de 2,8%, mesmo com um cenário fundamental negativo.
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 17,75 centavos de dólar, ou 1,52%, a US$ 11,84 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 11,95 1/2 por bushel, com ganho de 19,50 centavos ou 1,65%.