Os contratos da soja em grão registram preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O interesse de compra segue limitado, com os especuladores afastados do mercado. Apesar do corte na produção da oleaginosa brasileira feita pela Conab, ainda é predominante o quadro fundamental baixista. As expectativas de colheitas abundante na Argentina e no Brasil mantêm os preços no negativo.
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Os contratos com vencimento em maio operam cotados a US$ 11,85 1/4 por bushel, baixa de 10,75 centavos de dólar, ou 0,89%, em relação ao fechamento anterior.
Ontem (12), a soja fechou com preços mais altos. O corte na projeção da safra brasileira pela Conab deflagrou um movimento de cobertura de posições vendidas e compras de barganha por parte de fundos e especuladores, assegurando fechamento perto das máximas do dia.
Havia, ainda, certa preocupação com o clima na América do Sul na parte final da colheita no Brasil e durante o desenvolvimento na Argentina. Mesmo assim, os ganhos recentes tiveram mais caráter técnico do que fundamental, já que, apesar dos problemas climáticos, a safra sul-americana é ampla, deslocando o interesse comprador dos Estados Unidos para Brasil e Argentina.
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 16,75 centavos de dólar, ou 1,42%, a US$ 11,96 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 12,08 1/2 por bushel, com perda de 16,75 centavos ou 1,40%.