Maior núcleo genético de suínos da América Latina e um dos maiores do mundo, a Granja Gênesis, da Agroceres PIC, em Paranavaí, Noroeste do Paraná, lançará os primeiros animais no mercado em abril deste ano.
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Serão mais de mil suínos reprodutores de elite que, inicialmente, serão comercializados para o mercado interno e países da América do Sul.
Líder em genética, a Agroceres PIC, joint venture entre a brasileira Agroceres e a britânica Pig Improvement Company (PIC), está habilitada para exportar reprodutores e matrizes para Argentina, Chile, Uruguai, Paraguai, Bolívia e Colômbia.
Países como Estados Unidos, Canadá, México e a China também têm interesse no material genético produzido pela empresa.
A expectativa da empresa é comercializar, no mínimo, 10 mil suínos só em 2024.
A Granja Gênesis é a primeira unidade para produção de reprodutores elite do país. Ela começou a ser erguida em abril de 2021.
“A Granja Genêsis posiciona-se como uma estrutura de excelência para atender o mercado internacional e transforma o Paraná em um polo mundial de exportação de material genético”, destaca o gerente de produção da Agroceres PIC, Nevton Hector Brun.
Granja Gênesis
Inaugurada em março do ano passado, com investimento de R$ 332 milhões, a granja é formada por 22 galpões, distribuídos por 70 mil metros quadrados, cuja capacidade é de alojar 3,6 mil fêmeas de alto valor genético.
Com o rebanho, a granja tem capacidade de produzir 15 mil reprodutores de elite por ano, entre bisavôs, bisavós, avôs e avós.
A referência familiar traz o histórico da linhagem de cruzamento dos animais selecionados para o melhoramento genético.
Para efeito de exemplo e parametrização, uma bisavó influencia a produção de 6 mil suínos e um bisavô a produção de 400 mil suínos.
Suínos em Boeing 747
Para formar o rebanho da Granja Gênesis, a Agroceres PIC importou mais de 4 mil animais de elite em cinco importações.
Foi a maior importação da história do segmento brasileiro de genética de suínos.
A logística para levar os suínos e formar o rebanho da granja em Paranavaí foi uma verdadeira “operação de guerra”, como a própria empresa define.
Os reprodudores vieram diretamente de uma uma granja elite de Ohio, nos Estados Unidos. Um Boeing 747 foi fretado exclusivamente para o transporte dos suínos.
O serviço mobilizou a equipe de múltiplas áreas – da genética à produção, passando pelos serviços veterinários, boas práticas de produção e bem-estar animal, além de gestão de informação e logística. No total, 50 profissionais se envolveram na operação.