Os contratos da soja em grão registram preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT).
O mercado estende as perdas do pregão anterior, buscando um posicionamento frente aos dados de intenção de plantio e estoques trimestrais, que serão divulgados amanhã pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
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As cotações também são influenciadas pelo fraco desempenho do petróleo em Nova York e pela aceleração do dólar frente a outras moedas correntes.
O Departamento deverá apontar elevação na área a ser plantada com soja naquele país em 2024 na comparação com o ano anterior. A previsão deverá indicar área menor que a estimativa divulgada em fevereiro, durante o Fórum Anual do Departamento. Pesquisa realizada pela agência Dow Jones indica que o mercado está apostando em número de 86,3 milhões de acres.
No ano passado, os americanos semearam 83,6 milhões de acres. A média das projeções oscila entre 84,3 milhões e 88 milhões de acres. Se a expectativa do mercado for confirmada, o USDA vai indicar um número inferior aos 87,5 milhões de acres indicados durante o Fórum.
A área de soja deverá ficar abaixo da de milho, projetada em 92,03 milhões de acres, contra 94,64 milhões do ano anterior. Também na quinta será divulgado o relatório com a posição dos estoques americanos em 1º de março.
O mercado espera estoques em 1,832 bilhão de bushels. Em igual período do ano passado, o número era de 1,687 bilhão. Em dezembro, os estoques estavam em 3 bilhões de bushels.
Os contratos com vencimento em maio operam cotados a US$ 11,93 por bushel, baixa de 6,00 centavos de dólar, ou 0,50%, em relação ao fechamento anterior. Ontem (26), a soja fechou com preços mais baixos.
Os agentes seguiram buscando um melhor posicionamento frente ao relatório de intenção de plantio, que será divulgado na quinta, 28, pelo USDA. O cenário fundamental, combinando ampla oferta sul-americana e fraca demanda chinesa por soja norte-americana, e vendas técnicas ajudaram no movimento de correção.