O mercado brasileiro de soja teve um ritmo lento de negócios nesta quinta-feira (4), embora alguns estados, como Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, tenham apresentado uma movimentação mais forte. Nos portos, a comercialização foi moderada.
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O dia foi marcado por uma considerável disputa entre compradores e vendedores, resultando em queda de preços devido aos movimentos em Chicago e do dólar, de acordo com a consultoria Safras & Mercado.
No entanto, apesar da necessidade de espaço nos armazéns, os produtores optaram por não negociar pelos preços atuais.
Confira como ficou o preço da saca de soja hoje
- Passo Fundo (RS): queda de R$ 119,50 para R$ 118
- Missões (RS): queda de R$ 119 para R$ 117
- Porto de Rio Grande (RS): queda de R$ 126,50 para R$ 126
- Cascavel (PR): estável a R$ 118
- Porto de Paranaguá (PR): queda de R$ 126,50 para R$ 125
- Rondonópolis (MT): queda de R$ 113,50 para R$ 113
- Dourados (MS): queda de R$ 113 para R$ 111
- Rio Verde (GO): queda de R$ 115 para R$ 110
Soja na Bolsa de Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais altos.
A alta do petróleo e a baixa do dólar frente a outras moedas garantiram a recuperação dos contratos. Esse comportamento favorece as commodities agrícolas.
O mercado financeiro global apresentou menor aversão ao risco na parte da tarde, favorecendo a recuperação técnica na soja. Em termos fundamentais, o cenário é negativo.
Os preços mais competitivos na América do Sul deslocam a demanda chinesa para o Brasil e a Argentina. Nesta sexta-feira (5), saem os dados de exportações semanais do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e o mercado aposta em número entre 250 mil e 700 mil toneladas.
Fechamento dos contratos
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 8,25 centavos de dólar, ou 0,7%, a US$ 11,82 1/4 por bushel.
A posição julho teve cotação de US$ 11,95 1/4 por bushel, com ganho de 7,50 centavos ou 0,63%.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com alta de US$ 1,70 ou 0,51% a US$ 330 por tonelada.
No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 48,85 centavos de dólar, com alta de 0,25 centavo ou 0,51%.