O mercado físico do boi gordo mantém o padrão das negociações em grande parte do país.
Os pecuaristas ainda cadenciaram o ritmo das negociações em meio aos bons índices pluviométricos no Centro-Norte brasileiro, que mantêm as pastagens em boas condições, permitindo que a retenção seja implementada como uma estratégia recorrente.
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“É importante mencionar que ainda é possível alguma pressão de oferta no final da safra, especialmente entre os meses de maio e junho, devido à piora das chuvas e à queda das temperaturas. Isso tende a reduzir a capacidade de retenção e aumentar a necessidade de negociar”, disse o analista da Consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.
Preços do boi gordo
- São Paulo, capital: R$ 233
- Goiânia, Goiás: R$ 217
- Uberaba (MG): R$ 227
- Dourados (MS): R$ 224
- Cuiabá: R$ 209
Atacado
O mercado atacadista apresenta preços firmes no decorrer da semana.
Segundo Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere alguma fragilidade dos preços no curto prazo, em linha com o resfriamento do consumo durante a segunda quinzena do mês, somado às dificuldades impostas pelos preços bastante competitivos da carne de frango, principal concorrente da carne bovina no mercado doméstico, especialmente para famílias de menor renda.
O quarto traseiro foi precificado a R$ 18 por quilo. O quarto dianteiro ainda é precificado a R$ 14 por quilo. A ponta de agulha segue a R$ 13 por quilo.