O mercado físico do boi gordo voltou a registrar preços acomodados ao longo da cadeia produtiva.
Segundo o analista da Consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, as escalas de abate começam a melhorar em alguns estados, a exemplo de São Paulo, Goiás e Rondônia.
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Mesmo assim, ainda não há elementos que justifiquem retração contundente dos preços, também por conta da estratégia ainda adotada pelos pecuaristas Brasil afora, mantendo a retenção em meio a condições ainda satisfatórias das pastagens.
“O bom volume de chuvas ao longo de abril ofereceu suporte a esse tipo de estratégia. A dinâmica de mercado tende a mudar durante meados de maio, com perda de qualidade do pasto e menor capacidade de retenção”, diz Iglesias.
Arroba do boi
- Em São Paulo, capital, a referência média para a arroba do boi ficou em R$ 233
- Em Goiânia, Goiás, a indicação foi de R$ 217 para a arroba do boi gordo
- Em Uberaba (MG), a arroba teve preço de R$ 228
- Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 225
- Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 214
Atacado
Os preços da carne bovina seguiram estáveis no atacado. Mas o viés ainda é de queda dos preços no curtíssimo prazo, em uma semana ainda fraca em termos de consumo. As proteínas concorrentes ainda dispõem de maior competitividade neste momento. Vale destacar que o Dia das Mães é um ponto importante de consumo ao longo da primeira quinzena do mês e pode resultar em alguma recuperação dos preços, pontuou Iglesias.
O quarto traseiro segue precificado a R$ 17,50 por quilo. O quarto dianteiro ainda é precificado a R$ 14,00 por quilo. A ponta de agulha permanece precificada a R$ 13,00 por quilo.