Desenvolvido pela Embrapa para atender à demanda por cultivares mais produtivas, a cultivar de sorgo forrageiro BRS 661 reúne atributos fundamentais para o alcance de alta produtividade de massa verde com excelente qualidade nutricional. É a escolha ideal para aumentar a eficiência e a sustentabilidade dos cultivos, uma vez que alia produtividade, adaptabilidade e resistência a doenças.
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A nova cultivar foi criada especialmente para sistemas de produção de silagem com baixo custo e tem potencial para atingir produtividade de massa verde superior a 70 toneladas por hectare. Sua adaptabilidade a diversos sistemas de produção de forragem a tornam uma escolha versátil e estratégica para pecuaristas e agricultores. Isso chama a atenção e torna esse sorgo uma escolha eficaz para o Sudeste, o Centro-Oeste e o Nordeste, regiões para as quais ele é indicado.
“A cultivar BRS 661 também se sobressai pela capacidade de rebrota, tolerância ao alumínio no solo, estresse hídrico e acamamento, e pela sanidade foliar”, comenta o engenheiro-agrônomo da Embrapa Milho e Sorgo Frederico Botelho.
Para Reginaldo Coelho, também engenheiro-agrônomo da Embrapa Milho e Sorgo, em relação à sanidade do material, a BRS 661 demonstrou ser mais tolerante às piores doenças que incidem na cultura do sorgo, principalmente a antracnose.
A cultivar é recomendada para a safra de verão e segunda safra. “Há uma demanda dos pecuaristas por cultivares com melhor desempenho nas condições de segunda safra. Isso porque a maior parte dos materiais de sorgo existentes no mercado, que são cultivares híbridas, tem seu rendimento reduzido nessa fase, por serem sensíveis ao fotoperiodismo (reação da planta à disponibilidade de luz)”, explica o agrônomo.
“Nesse contexto, a BRS 661, por ser uma cultivar insensível ao fotoperiodismo, se torna uma excelente opção pela ampla adaptabilidade em diversos ambientes, inclusive no período da segunda safra”, complementa Coelho.
Botelho enfatiza que o novo sorgo é a escolha ideal para quem busca maximizar a produção de forragem com qualidade. “A produtividade, adaptabilidade e a sanidade a tornam uma opção indispensável para sistemas de produção eficientes e sustentáveis”, acrescenta.
Ponto de colheita da silagem
De acordo com Moreira, o sorgo BRS 661 apresenta uma boa uniformidade no desenvolvimento das panículas, o que favorece a determinação do ponto da ensilagem, contribuindo para a qualidade da silagem.
Segundo ele, a qualidade da silagem é um dos diferenciais que a BRS 661 traz. “E não só a panícula é uniforme, mas apresenta também folhas largas e um maior número de folhas por plantas. É bastante promissor e estamos animados”, comemora.
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