Abate de bovinos cresce no 1º trimestre e atinge recorde, afirma IBGE

Brasil abateu 9,3 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária no período, alta de 24.6% em relação ao 1º trimestre de 2023

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Foto: Pedro Silvestre/Canal Rural

Os produtores brasileiros abateram um recorde de 9,3 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária no primeiro trimestre de 2024, uma alta de 24,6% em relação ao primeiro trimestre de 2023, segundo os resultados das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha, divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação ao quarto trimestre de 2023, houve aumento de 1,6%.

O mês de janeiro foi o destaque, com 3,15 milhões de cabeças abatidas, alta de 23,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

No primeiro trimestre de 2024, o abate de fêmeas aumentou 28,2% em relação ao primeiro trimestre de 2023, resultado mais elevado de toda a série histórica para a categoria. O abate de machos subiu 21,7% na mesma comparação, maior resultado para primeiros trimestres.

O abate de 1,84 milhão de cabeças de bovinos a mais no primeiro trimestre de 2024 ante o primeiro trimestre do ano anterior foi impulsionado por aumentos em 23 das 27 Unidades da Federação (UFs).

Avanços de abate de bovinos mais significativos

  • Mato Grosso (+420,07 mil cabeças),
  • Goiás (+263,41 mil cabeças),
  • São Paulo (+219,41 mil cabeças),
  • Minas Gerais (+206,49 mil cabeças),
  • Pará (+180,04 mil cabeças),
  • Rondônia (+155,75 mil cabeças),
  • Mato Grosso do Sul (+110,36 mil cabeças),
  • Bahia (+58,08 mil cabeças) e
  • Paraná (+46,73 mil cabeças).

A queda mais expressiva foi registrada no Rio Grande do Sul (-34,41 mil cabeças).

Mato Grosso manteve a liderança no abate de bovinos, com 18,3% da participação nacional, seguido por Goiás (10,8%) e São Paulo (10%).