Os preços médios do etanol hidratado caíram em 13 estados, subiram em 11 e no Distrito Federal e ficaram estáveis em 2 outros (Tocantins e Paraíba) no período de 9 a 15 de junho. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilados pelo AE-Taxas.
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Nos postos pesquisados pela ANP em todo o país, o preço médio do etanol ficou estável em comparação com a semana anterior, em R$ 3,81 o litro.
Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média subiu 0,28% no período, de R$ 3,63 para R$ 3,64.
A maior alta porcentual na semana, de 2,05%, foi registrada em Alagoas, onde o litro passou de R$ 4,40 para R$ 4,49.
A maior queda porcentual, de 8,62%, ocorreu no Amapá, com o litro passando de R$ 4,99 para R$ 4,56.
O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,89 o litro, em São Paulo.
O maior preço, de R$ 5,99, foi registrado no Rio Grande do Sul. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,45, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado em Roraima, de R$ 4,81 o litro.
Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no Brasil caiu 0,78%. A maior alta no período, de 3,70%, foi registrada em Alagoas. A maior queda no mês, de 8,62% foi observada no Amapá.
Etanol mais competitivo que gasolina
Conforme levantamento da ANP compilado pelo AE-taxas, o etanol esteve mais competitivo em relação à gasolina em oito estados e no Distrito Federal no período de 9 a 15 de junho. Na média dos postos pesquisados, no período o etanol tinha paridade de 65,13% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo.
Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.
O etanol era mais competitivo em relação à gasolina nos seguintes estados:
Acre (67,87%),
Amazonas (67,72%),
Goiás (65,87%),
Mato Grosso (59,79%),
Mato Grosso do Sul (63,84%),
Minas Gerais (67,97%),
Paraná (65,40%) e
São Paulo (64,77%), além do Distrito Federal (66,15%).
No restante dos estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.