CENÁRIO INTERNACIONAL

Situação das lavouras de soja dos EUA piora e Chicago já responde com alta

Relatório divulgado nesta segunda pelo USDA informa que plantio da oleaginosa atingiu 97% da área no país, com o excesso de chuva prejudicando lavouras

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O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou nesta segunda-feira o relatório sobre a evolução de plantio das lavouras de soja do país.

Até 23 de junho, 97% da área já havia sido plantada. Na semana passada, eram 93%. Em igual período do ano passado, a semeadura era de 99%. Já a média para as últimas cinco safras é de 95%.

Em relação às lavouras, o USDA informou que as condições são essas:

  • 67% estavam entre boas e excelentes condições;
  • 25% em situação regular; e
  • 8% entre ruins e muito ruins.

Na semana anterior, os índices eram de 70%, 25% e 5%, respectivamente. A piora da situação das plantações decorre das chuvas em excesso que impactou os estados do norte do cinturão produtor.

Fechamento do mercado de soja

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Os dados recém-divulgados pelo USDA já impactaram os preços dos contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) de hoje, que fecharam em patamares mais altos.

Os vencimentos de julho ficaram com alta de 11,00 centavos de dólar, ou 1,27%, a US$ 11,75 1/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 11,30 1/2 por bushel, com ganho de 10,50 centavos ou 0,93%.

No entanto, o farelo liderou os ganhos do complexo soja após o USDA ter anunciado a venda de 228 mil toneladas para as Filipinas. A posição julho do coproduto fechou com alta de US$ 11,00 ou 3,04% a US$ 372,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento no mês que vem fecharam a 43,49 centavos de dólar, com baixa de 0,45 centavo ou 1,02%.

Importante lembrar que o mercado também recebeu impulso dos bons ganhos do petróleo e da desvalorização do dólar frente a outras moedas, favorecendo as exportações agrícolas.