COTAÇÕES

Soja: aguardando vendas dos EUA e relatório USDA, Chicago sobe leve

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 0,50 centavo de dólar, ou 0,04%, a US$ 11,62 3/4 por bushel

Ameaça de ferrugem e falta de chuva preocupam produtores de soja do RS

Os contratos da soja em grão registram preços mais altos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado opera em compasso de espera pelos relatórios sobre a área plantada e dos estoques trimestrais dos Estados Unidos. Também impulsionam a alta das cotações o avanço do petróleo em Nova York e a desaceleração do dólar frente a outras moedas correntes.

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O Departamento de Agricultura do país (USDA) deverá indicar uma área plantada norte-americana com soja de 86,86 milhões de acres, com avanço sobre o ano anterior e na comparação com a intenção de plantio, divulgada em março. O relatório de área plantada será divulgado amanhã (28), às 13hs.

A previsão é compartilhada por analistas e corretores consultados pelas agências internacionais. Segundo a consulta, o USDA deverá indicar área de 86,86 milhões de acres, acima dos 83,6 milhões de acres cultivados em 2023.

O Departamento vai divulgar na sexta também o relatório para os estoques trimestrais americanos na posição 1o de junho. O mercado aponta estoques de 957 milhões de bushels. Em 1º de março, o estoque ficou em 1,845 bilhão e em junho do ano passado os produtores tinham 796 milhões de bushels armazenados.

Além disso, os investidores aguardam o relatório semanal para as exportações americanas de soja, que será divulgado hoje, às 9h30min, pelo USDA. Analistas esperam vendas entre 300 mil e 700 mil toneladas.

Os contratos com entrega em novembro estão cotados a US$ 11,07 1/2 por bushel, alta de 0,50 centavo de dólar, ou 0,04%, em relação ao fechamento anterior.

Ontem (26), a soja fechou com preços em baixa. Em dia de muita volatilidade, a alta do dólar frente a outras moedas ajudou na baixa. Os agentes seguem de olho no clima nos Estados Unidos e buscam um melhor posicionamento frente aos dados que serão divulgados na sexta pelo USDA.

Há duas visões nesse momento sobre o clima. O excesso de chuvas e algumas inundações preocupam parte do mercado e dão alguma sustentação aos preços. No entanto, existe quem considere que, no médio prazo, estas chuvas ajudarão a recuperar a umidade do solo, após a onda de temperaturas elevadas.

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 0,50 centavo de dólar, ou 0,04%, a US$ 11,62 3/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 11,07 por bushel, com perda de 4,50 centavos ou 0,40%.