CENÁRIO

Boi: semana começa com lentidão e preços aquecidos no atacado

Em São Paulo, a referência média para a arroba do boi ficou em R$ 227,88. Já em Goiás, a indicação média foi de R$ 213,93

pecuária bovina, boi gordo, Nigéria
Foto: Ministério da Agricultura e Pecuária

O mercado físico do boi iniciou a semana com preços pouco alterados nas principais praças de produção e comercialização do país.

“Algumas indústrias estão ausentes na compra de gado, avaliando as melhores estratégias para aquisição de boiadas no restante da semana”, disse o analista da Consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.

Ainda são registradas algumas negociações acima da referência média país afora. Até mesmo no Pará começa um tímido movimento de recuperação dos preços. Já em São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás, a propensão a reajustes é maior, em função das escalas de abate que seguem encurtadas. Exportações seguem em ótimo nível, com o Brasil caminhando a passos largos para mais um recorde de exportação, pontuou Iglesias.

Em São Paulo, a referência média para a arroba do boi ficou em R$ 227,88. Já em Goiás, a indicação média foi de R$ 213,93 para a arroba do boi gordo. Em Minas Gerais, a arroba teve preço médio de R$ 218,53. No Mato Grosso do Sul, a arroba foi indicada em R$ 215,18. No Mato Grosso, a arroba ficou indicada em R$ 209,65.

Atacado

O mercado atacadista volta a se deparar com alta das cotações no início da semana. O ambiente de negócios ainda sugere alta dos preços no curto prazo. O quarto dianteiro foi precificado a R$ 13,05, alta de R$ 0,05. O quarto traseiro segue no patamar de R$ 17,50 por quilo. Ponta de agulha segue no patamar de R$ 12,75 por quilo.

Exportação

As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 240,471 milhões em julho (cinco dias úteis), com média diária de US$ 48,094 milhões. A quantidade total exportada pelo país chega a 54,204 mil toneladas, com média diária de 10,840 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.436,40. Em relação a julho de 2023, há alta de 32,5% no valor médio diário da exportação, ganho de 41,6% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 6,4% no preço médio.