Os contratos da soja em grão registram preços mais baixos negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado se firma em território negativo, em meio à expectativa de maior produção nos Estados Unidos. A retração do petróleo em Nova York também contribui com a baixa das cotações. Este é o terceiro pregão consecutivo de queda.
Os agentes se posicionam em antecedência aos números do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), que serão divulgados na sexta-feira. O USDA deverá cortar as suas estimativas para a safra e os estoques finais dos Estados Unidos em 2024/25.
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Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em estoques americanos de 445 milhões de bushels em 2024/25. Para 2023/24, o mercado aposta em número de 353 milhões de bushels. Em junho, a previsão do USDA era de 455 milhões e 350 milhões, respectivamente.
Para a produção, o mercado espera um número de 4,416 bilhões de bushels para 2024/25. Em junho, o Departamento apontou safra de 4,450 bilhões de bushels.
Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2024/25 de 127,1 milhões de toneladas. Em junho, o número ficou em 127,9 milhões. Para 2023/24, a expectativa do mercado é de número de 110,9 milhões, abaixo dos 111,1 milhões indicados no mês passado.
Para a safra do Brasil em 2023/24, a aposta é de corte, passando dos atuais 153 milhões para 152,1 milhões de toneladas. A produção argentina deve ser mantida em 50 milhões de toneladas.
Os contratos com vencimento em novembro operam cotados a US$ 10,76 1/4 por bushel, baixa de 3,75 centavos de dólar, ou 0,34%, em relação ao fechamento anterior.
Ontem (9), a soja fechou com preços em forte baixa pela segunda sessão seguida. O clima favorável ao desenvolvimento das lavouras americanas e a melhora no índice de soja entre boas a excelentes condições deflagrou um movimento de vendas técnicas, colocando novembro bem abaixo da barreira de US$ 11,00 por bushel.